Pequeno poema mundanista.
Posted: segunda-feira, 29 de outubro de 2012 by Paraíba in
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Quando
escrevi, um crítico literário,
Destes
que vivem do passado,
Chegou
para mim e disse:
-Vai
gauche, ser Carlos na vida!
A
vida só é possível,
Se
ela é copiada.
Churros
com coca,
Churros
com coca,
Churros
com coca,
Churros
com coca,
O
que é isso meu poeta?
É
o mundo sem razão!
Pensem
nos escritores,
Pobres
coitados!
Pensem
nas suas mulheres,
Ingratas,
mal-amadas.
Mas
oh, não se esqueçam
Que
do riso, fez-se o pranto.
E
o poema, posto que é chama,
Ficou
eterno em sua mesmice.